João S. Souza
Essa mídia (tv e rádio) é loucura-pura, vejamos: “que a gente agora estamos jogando em casa…” (‘Jornal Nacional’ — técnico Dunga — 14/04/16, às 21:26h); “homem de 53 anos, que nada tinha com confronto (entre torcidas em São Paulo) acabou morrendo” (a repórter — noticiário Jornal da Band — ontem, às 19:31h) e, hoje, às 07;04h, “se a gente seguir e entrar dentro do prognóstico…”(o repórter rádio Band News); “.. acaba perdendo a vida..” (prefeito do R.J, Eduardo Paes, ás 08:19h, CBN – 27/06/16); “… agente vamos…”(Marcelo Tas — CBN — 09:13h, 04/07/16); “… alguns animais acabaram mortos — acendimento da pira olímpica em Seul“ (Repórter CBN — às 09:38h, 17/07/16); “… ela acabou de terminar mais um trabalho…” (Inácia Soares — Band News FM, às 08:37h — 27/07/16); “.. a gente trocamos, trocamos?” (propaganda de marca de caminhão — “dupla de dois” musical — rádio).
Isto, é ‘macaquear’, significa imitação (repetição) sem mínima atividade do juízo (cérebro), a regra na constituição do principal produto (fala/palavra) disponibilizado aos seus clientes (ouvintes/telespectadores), tal qual açougue que, por hipótese, contrariamente a finalidade de comercializar carnes de qualidade apropriada ao consumo humano, expõe e vende a consumidores mercadorias apodrecidas. No Brasil, quase a totalidade dos operadores midiáticos, preocupa-se com outros ingredientes de condutas, como indumentária (look), ou seja, o acessório suprime o principal, quase nunca se ouve frase pronunciada em conformidade com a regra fundamental (primária) da Língua Português.
Sou advogado, jornalista e escritor, tenho consciência das responsabilidades no exercício destas atividades, quais sejam correções moral e material em eventuais efetivações de atos escritos ou orais, e, diga-se, não recebo um só centavo de verba pública, diferentemente desse segmento, a quem me referi acima — que, além de obter concessões de canais do governo, tem o benefício de faturar, anualmente, bilhões de reais dos cofres públicos como recebimento de propagandas governamentais — prefeituras, estados e governo federal.
Mês: Julho 2016 Page 1 of 3
A crueldade do Estado e, claro, dos condutores da gestão sobre a população, porque, ao que parece, desconhecem limite ou parâmetro a situarem entre moralidade e razoabilidade e, pior, todo esse IMPROPÉRIO tem embasamento na lei (legalidade), diga-se, este instrumento produzido sob encomenda.
Acaso pensemos na fragilidade do governado perante o governante, ou seja, consciência da vulnerabilidade à qual nos sujeitamos no cumprimento de tantas ordens, que, em grande parte, executadas, a ferro e fogo, por mãos desumanas e/ou desordeiras, é como se forjam espadas e lanças, que “arrebanham” seguidores à formação de senso-comum mediante ilusão que *bem* é, significativamente, companheiro do *mal* e a bel-prazer de impostores da legitimidade, portanto, farol aceso é quase uma luz no final de túneis.
_______________________ João S. Souza
Somos pouco urbanos: recebemos comunicado de cunho pessoal, seja conteúdo de produção do próprio remetente e de caráter opinativo e, também, no campo da chamada criação, independentemente de modalidade, ou seja, tanto faz se literatura, música e tantos outros, venha de lado qualquer, não CORRESPONDEMOS a eventuais expectativas, e, se há exceções, não influenciam o quadro ora pintado por este “expositor” em atividade.
E, no ensejo, apresento minhas escusas.
Há reclamantes em relação a tudo e quase todos!
_______________________ João Silva Souza
O tempo é como rio, nunca permite tocar na mesma água duas vezes, porque a passada jamais retornará; assim, aproveitas cada minuto da vida e estejas atento; não busquves aoenas boas aparências, estas mudam a cada fase; procuras, mas, não exijas pessoas perfeitas, provavelmente não existam; queira, acima de tudo, alguém que saiba reconhecer em ti verdadeiro valor; goste de si; cultivas e professas a própria fé; amas e guardas a família (é única), os amigos (estreitíssimo o caminho de seus encontros), preservas a vida, e saibas que estes requisitos são essenciais para SER-HUMANO; sempre atentas à própria existência — demasiadamente curta –, pois, pertences a espécie única que, embora, vinda da casoalidade, percorres consciente a finita, previsível e majestosa caminhada sobre a terra, sob o sol e à luz do luar.