Minas, alheia à época ou ao tempo e invariavelmente registra-se mineiridade — temor a comprometimento social –, que, observada, sentida e, também, enfrentada por quem, através de formatos diversos ‘engendrados’ na insistência, no futuro, e, sem arredar pé, recusa-se trilha-de-fuga em muitas dezenas de anos-velhos e entremeio a gente, conduz-o por caminhos a vislumbrar reedições de seus confrontos, in gloria, frente a indiferenças, desdém ou algo parecido com morbidade.
A aventureiro resta rogo à esperança para atuação com sucesso no ano de 2017, e apresentem-se diferentes ventos a soprem essa cinzas para longe daqui, a gerar nascimento de espiritualidade antagônica à mesmice-renitente.
João S. Souza
Mês: Dezembro 2016 Page 1 of 8
Sem meios-termos, repudio Estado (poder-controlador-popular), tanto quanto, claro, suas simbologias (hino, bandeira, discurso-demagógico de promoção da harmonia ente humanos etc), e, face à imposição da irrenunciável sobrevivência-orgânica e moral, acato, ‘indispensavelmente’, tão-somente o papel-moeda(grana), porque seria meu (nosso) fim antes mesmo de nascer sobre plano-terráqueo, pois, tal criação é a forma-funcional de “permuta” entre viventes.
Assim, espero melhores desempenhos meus, e, também, desejo aos convivas — eletrônicos e reais — saúde, PAZ e melhor desenvoltura no exercício da VIDA. João S. Souza
FEEDBACK ABSENTE
________________________________________ João S. Souza
Pensante à intuição e alcance ao engano da cegonha inconsequente,
Eu destoante neste torrão tupiniquim,
Descendente miscigenado nesse quadrante,
Seria diferente acaso concebido noutro canto,
longe da conformidade costumeira,
Porque há lugares com habitantes direcionados
a norte, amanhecer novo e vida, crescente teriam
Fitante retina à mostra de parca fosforescência,
Silente o falante, opacos ditos em registros, nos livros e meios tantos, processantes
Emudecido, invisível, sequer ouvido, que brada a tímpanos emudecidos e espíritos adormecidos,
Isolamento, senso-comum, passado, próximo ou distante, impróprio mundo não parece ser de gente;
Efeitos ruídos, gritos, sem sentido, à mostra tantos desfeitos
Feedback, antes acanhado, ora absent,
Subliminar desdém, negação existencial aos elementos água, terra, fogo e ar
(Áudio disponível neste site)
A singular e longa apuração, ancorada na operação Lava-Jato, anuncia-se compromissos assumidos pelas empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Serveng, Engevix, UTC, com faturamentos equivalentes a 15% do PIB (produto interno bruto — cálculo sobre toda movimentação-produção econômica brasileira) strong>reporão R$7 bilhões como reparações por danos causados através corrupções prejudiciais aos Estados Unidos da América, Suíça e Brasil, contudo, sabidamente, as referidas companhias continuarão atuações (contratações) com o governo-nacionalsignifica fácil entendimento de que as quantias bilionárias compensatórias a entregarem às nações beneficiárias do referido acordo sairão das próximas contratações entre os mesmos engendrosos-empresários e a governança-tupiniquim, pois, a modalidade de contratação se não a única, é quase a totalidade da fonte geradora do faturamento das empreiteiras, e posso afirmar sem medo de me incorrer em erro, que dinheiro público (arrecadado mediante as dezenas de impostos e taxas) que toda a população paga, compulsoriamente (sem direito a recusa), nas entregue nas mãos de governantes ou administrações oficiais, sustentará o cumprimento dos acordos, além, óbvio de privilegiar infratores, embora, os escândalos (orgias financeiras) sequer dão margem ao “in dúbio pro réu”.
Em fim, brasileiros, como ‘dantes no quartel de abrantes’, “enquadrados no papel do “cachorro correndo atrás do próprio rabo”, porque as obras-públicas são (continuarão) superfaturadas e, ao que parece, doravante, as construtoras não dividirão os recheados e confeitados bolos com agentes-gorvernamentais, se os fizerem, farão em escalas (quantidade) bem discretas (inferiores ao trivial). João S. Souza