EU escrevo, claro, a partir da minha alfabetização, e, certamente, registrei, graficamente, milhões de vocábulos sob variados formatos (papel-comum — panfleto, jornal, revista, livro, música e processos judiciais com atuação em todas áreas do Direito –, também através de instrumentos eletrônicos — e-mail, blig, blog, site), contudo, sequer uma única vez escrevi “PALAVRÃO”, porque concebo PALAVRA, especialmente ESCRITA, a mais sublime de exposição da ARTE, propriamente qualificada como tal, a MÃE de todas outras manifestações artísticas, e não merece esse achincalhar geral promovido por gente não apenas inescrupulosa, mas, despreparada moral e intelectualmente.

João S. Souza