A singular e longa apuração, ancorada na operação Lava-Jato, anuncia-se compromissos assumidos pelas empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Serveng, Engevix, UTC, com faturamentos equivalentes a 15% do PIB (produto interno bruto — cálculo sobre toda movimentação-produção econômica brasileira) strong>reporão R$7 bilhões como reparações por danos causados através corrupções prejudiciais aos Estados Unidos da América, Suíça e Brasil, contudo, sabidamente, as referidas companhias continuarão atuações (contratações) com o governo-nacionalsignifica fácil entendimento de que as quantias bilionárias compensatórias a entregarem às nações beneficiárias do referido acordo sairão das próximas contratações entre os mesmos engendrosos-empresários e a governança-tupiniquim, pois, a modalidade de contratação se não a única, é quase a totalidade da fonte geradora do faturamento das empreiteiras, e posso afirmar sem medo de me incorrer em erro, que dinheiro público (arrecadado mediante as dezenas de impostos e taxas) que toda a população paga, compulsoriamente (sem direito a recusa), nas entregue nas mãos de governantes ou administrações oficiais, sustentará o cumprimento dos acordos, além, óbvio de privilegiar infratores, embora, os escândalos (orgias financeiras) sequer dão margem ao “in dúbio pro réu”.
Em fim, brasileiros, como ‘dantes no quartel de abrantes’, “enquadrados no papel do “cachorro correndo atrás do próprio rabo”, porque as obras-públicas são (continuarão) superfaturadas e, ao que parece, doravante, as construtoras não dividirão os recheados e confeitados bolos com agentes-gorvernamentais, se os fizerem, farão em escalas (quantidade) bem discretas (inferiores ao trivial). João S. Souza