Inteligibilidade visível perante a conteúdo de minúsculo texto que expõe opinião sobre democracia e ditadura da produção deste “interlocutor”, não vislumbra apoio a qualquer governo ou governante, e grifo mais uma vez: sou APARTIDÁRIO — acaso detecção no que produzo, em qualquer tempo e lugar, conteúdo de louvor a ato de Estado, ingressar-me-ei em hospício a recuperar meu juízo — pois, jamais houve (e não haverá) benevolência ou afago advindo do chamado poder público em relação aos indivíduos sem vinculação oficial, e oportuno dizer para maior clareza a leigos que exercício POLÍTICO não necessariamente é inerente à vinculação de governança-formal, tampouco à filiação a sigla (partido), à candidatura-eletiva ou cargo da administração pública, isto, ora dito, para desfazer essas correntes de desinformações, transmitidas à população brasileira através de instrumentos de difusão (rádio, tv etc.) midiáticos.
Eu, reafirmo, apartidário, porque tal “sentimento” brotou-se em mim após decepções incontáveis, assim, objetivou, coincidentemente, escrever o livro “Aversão Comentada”, lançado na sede da AAMG, em 30 outubro de 2001, embora, a ideia que me acompanhava desde 1981 indicava-me feitura em formato restrito às mazelas erguidas no quadrante nacional, tal qual seria seu título, “Brasil de Todos Nozes”, mas, finalmente, no início do ano 2000, quando tinha sob minha responsabilidade outras grandes ocupações, decidi efetivar (materializar) a imaginária proposição, iniciei a produção madrugadas a dentro, cujo contexto com pretensão de abrangência universal, que atingiu 2a. edição impressa.

Não me entende quem mistura politicagem à verdadeira POLÍTICA ao reclamar que eu não me posiciono quanto à discussão que envolve esses ‘governantes’, ao meu enxergar, são, quase a totalidade, quadrilheiros, não diferentemente daqueles seus imediatos antecessores. Entretanto, não deixo nenhum queixoso/reclamante à espera de resposta e, primeiramente, o fiz (faço), mediante indagação, acaso veja e inspira o que faço (fiz), hoje e ontem, respectivamente, enquanto quase todos, inclusive milhares de advogados ilustres, mantêm-se inertes, roucos, mudos e/ou surdos, não seja(m) (são) considerado(s) ATO(s) de manifestação-política, como panfletagens, ‘gritos’ em logradouros, especialmente na Praça Sete, e noutros recintos, inclusive na sede da OAB/MG, principalmente em períodos pré-eleitorais — sem almejar cargo — além de edições de jornais (próprio e de outras titulares, circulantes nesta capital e estado, além de revista, livros, blog etc.) e, também, criações e manutenções de ONGs, com acionamentos de procedimentos extrajudicial e judiciais (mandado de segurança, ação civil pública, interpelações e/ou notificações frente a diretores de DNER, presidente de Telebras, Telemig-pública, ANEEL, prefeitos de BH, governadores de MG e contra outros empreendimentos empresariais) com processos de interesse difuso (coletivo), são consideradas atitudes ou atuação sob exclusiva responsabilidade pessoal e profissional deste avulso-humano (isolado e desconhecido)!
E, quanto à minha avaliação sobre esses governantes, últimos 15 anos, tais quais os imediatamente anteriores, “são farinha do mesmo saco”, ou seja, ORDINÁRIOS — puramente depreciativo — frente a governados MISERÁVEIS, isto, porque a maioria do POVO desta terra, ao que parece, não se utiliza, apropriadamente, da faculdade de raciocinar, como se não possui MIOLOS cinzentos!
João S. Souza