Modéstia às favas, porto bons gostos, dentre alguns a música — esta, além da minha estreita vivência outrora, há produção de PEÇAS melódicas datadas mais recentemente —, que, esporadicamente, disponibilizadas a PÚBLICO, e o 25 julho dia do Escriba, lanço ao “vento” breve exposição grafica sonorizada em terra, ao que parece, grande parte, coberta por escuridão.
ECLIPSE 2015
(Bossa Nova)
Vejo a Lua com vermelhidão nítido,
mas, incompleto o teu rubro circunflexo,
talvez seja timidez ante tamanha insensatez
de olhares observadores insanos de míseros humanos;
outras noites lua minguante, crescente; cheia excita, multiplica, cria;
minha alma aberta à vida;
conviver e SER, nosso corrente renascer;
és a de agora, e que a constância obrigue-me desta vez;
futuro adiante de tudo, enquanto o passado distante das costas e tempestade despeja enxorrada, remove e conduz;
correnteza faz rio sem volta
João Silva Souza