Televisão e restante do formato midiático, ao invez de responder ao menos à demanda razoabilidade, promove, claramente, aderência à decomposição de princípios direcionados à normalidade.
Atos de exposições a oportunizarem elogios a figuras envolvidas em situações repudiáveis (e condenáveis), que se repetem como espécie de reciclagem-de-imagem popular, isto, ‘pura’ merchandising (promoção) favorável, claro, a indivíduos que, por seus turnos, respondem (reciprocidade) aos almejos, principalmente à base de vil-metal (dinheiro).
Recentemente, pagodeiro envolvido em grave episódio na capital do estado Maranhão (21/09), imediatamente após ao indecoroso ato público, é convidado (trazido) a programa “Domingão” (23/09/18), assim, o indigitado ‘astro’“ pela tangente aplausos da “galera” — amontoada não somente no auditório —, assim, vida que se segue com contratações de “shows” e, consequentemente, às partilhas de grana fruto espetáculo normalidade.
Eu, mero observador, teria (e tenho) registros de outros episódios, que não se resumem, necessariamente, apenas no dito ‘mundo-artístico’, pois, há fatos reveladores no âmbito da “política” (confundida com disputas eleitorais e de poder).
Minas Gerais tem exemplo, ao que parece, especialista na “repaginação” de gente enlameada, o que me traz lembrança de figura — ora condenada a 20 anos e presa — obteve prestigiosas citações e, também, entrevistas enquanto operava no congresso legislativo federal, embora, a sua ficha, inclusive por imputação em julgamento definitivo de Ação Popular, recomendasse diferente tratamento moral.
Resta a seguinte dúvida: população cretina, ou feita, maldosamente, imbecil?
João S. Souza