Napoleão Bonaparte, governante francês, classificava seus soldados em quatro quadros:
1 – inteligentes com iniciativa;
2 – inteligentes sem iniciativa;
3 – ignorantes sem iniciativa;
4 – ignorantes com iniciativa.
Aos inteligentes com iniciativa, dava-lhes funções de comando e estratégico.
Os inteligentes sem iniciativa, Napoleão deixava-os como oficiais para receberem ordens superiores, a cumpri-las diligentemente.
Os ignorantes sem iniciativa, colocados à frente da batalha — espécie “buchas de canhão”.
Ignorantes com iniciativa, Napoleão odiava-os, não os queria em seu exército, exonerava-os, são capazes de besteiras enormes e depois, dissimuladamente, tentam ocultá-las, pois, suas iniciativas produzem impropiedades, falam indevidamente, relacionam impropiamente e depois dizem que desconhecia informações, além de os ignorantes com iniciativa causam perdas a boas ideias, bons projetos e bons homens. Esses ignorantes com iniciativa, quando produzem, quase sempre desastrosamente, porque alteram processos definidos mediante lógica, portanto, causam grandes riscos impeditivos de desenvolvimento e progresso.
Qual o meio de se livrar dos ignorantes com iniciativa?
Há tantos burros — inclusive e principalmente eleitores –, que ordenam, direta e indiretamente, gente inteligente, induzem pensamento de que a burrice é uma ciência, isto, à luz do entendimento do brasileiro Rui Barbosa (1849/1923).