Bancas de Jornal/Revista situam em passeio (espaço público) justificado por seu então fim sociocultural e informativo mediante aproximação de vários formatos da literatura, a eventuais pretensos leitores. A titulação desses equipamentos referidos acima, instalados em áreas de domínio público, os distingue de demais estabelecimentos comerciais, isto, a custo de estreitamentos dos espaços urbanos destinados à circulação de pessoas enquanto espremidas nas grandes cidades, ou seja, concede-se uso de logradouros coletivos, impōe-se sacrifício a milhões de transeuntes em regiões com densidade populacional como Belo Horizonte, a facilitar difusão de conhecimento ou cultura, entretanto, a realidade que nos cerca é sombria, contraria o referido propósito. Há anos raro encontrar um dos recintos, cuja finalidade principal do seu funcionamento é venda ou distribuição de material gráfico ou eletrônico relacionado ao referido fim que se destina sua existência mercantil, pois, quase a totalidade dos ditos jornaleiros, fixada em pontos estratégicos, vende, prioritariamente, acaso não exclusivamente, bugiganga, suvenir etc.
Hoje, para minha surpresa e incontida satisfação, ao percorrer o Bairro Padre Eustáquio, deparei-me com raridade de BANCA, localizada na rua Pará de Minas nº. 847, onde constatei exposição à venda jornais, revistas, livros e manuais impressos (foto).
Impressiona-me sobremaneira a omissão de agentes das administrações executiva e legislativa municipais frente à antiga questão, ora exposta
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João S. Souza