Este país é, verdadeiramente, paradoxal, porque ao mesmo tempo finge propugnar por melhoria (avanço), por outro lado demonstra tremendo apreço por ignorância, a começar pelo grandiosíssimo louvor (idolatria) a pessoas desprovidas de conhecimento (científico-intelectual, produtivo-moral etc), como esses “astros”, “estrelas” de incontáveis matizes, e oportuno referir-me a ilustres personalidades, que, sequer cumpriram circuito educacional-médio, são gorotos-propagadas (chamariz) de vestibulando à universidade em Minas Gerais, e desnecessário citações nominais.
Domingo (4-12-2016), através de um desses “canais” de intercomunicação-eletrônico, whatsapp, recebido de um colega advogado, algo intrigante, pois, transpareceu, leve e sutilmente, propósito depreciativo frente à minha “batalha” perante a própria dificuldade de expressão escrita, o que resultou na retórica-resposta-explicativa abaixo, endereçada ao numeroso “grupo” constituído exclusivamente de advogados, do qual sou um dos seus membros:
Colega, data venia respeitoso e humildemente, discordo quanto ” à PECHA “vossa senhoria domina a língua portuguesa … Raridade singular“, mas, inegável que me esforço — muitas das tentativas infrutíferas, claro — a não desprestigiar o idioma necessário à pronúncia oral é escrita. Ademais, filho de duas mulheres sem alfabetização (ambas falecidas), que me deram a oportunidade de viver e frequentar durante duas décadas a Escola, não me sinto no direito de cometer frustração face a quem fez das suas vísceras seus corações. João S. Souza