Pobreza da linguagem, em voga no Brasil, formada a partir de sistema midiático (“a gente”/”com a gente”, “acabou”/”acaba” “vai”, “ao longo” etc.) impinge, diuturnamente, à população brasileira a causar, induvidosamente, desvirtuamento entre instrução-escolar (diga-se, gráu primário) e o execício prático sociocultural do referido SISTEMA de difusão.
Recentíssima ocorrência protagonizada por advogada durante seção de julgamento no STF
(6/11) ao se dirigir, “informalmente”, aos ministros da mencionada corte sem a utilização do pronome de tratamento de praxe (vossa excelência), razão da repreensão publica proferida por membro do Tribunal, ministro Marco Aurélio, à causídica.
Eis, portanto, demonstração da fertilidade suprema da impropriedade influente, fatalmente, no comportamental nacional.
Há dúvida quanto à originalidade-de-fato?
“Podquests”, por exemplo, relativos a produções radiofônicas, além do conteúdo com título “Insuportável”, assentado no site miseraveis.com são irrefutáveis comprovações de procedência desta ora chorosa assertiva.

João S. Souza