Certa feita,  em mesa-redonda (retangular o móvel) na sala da OAB no Fórum Lafayete, Belo Horizonte, falei a colegas sob tentativa de argumentar minha compreensão a respeito do sistema circulante-monetário mundial e, particularmente, âmbito brasileiro,  mediante comparação entre produção (emissão) do papel moeda-circulante a cargo (responsabilidade) do Estado (país) e a regularidade de safra de alimentos (feijão ou arroz etc.), que contextualizadas, guardadas proporções, diferentes as espécies produtivas em tela, conclui-se inexistir dúvida quanto disparidade fomentada por acúmulos desproporcionais dos referenciados “produtos”, qualquer seja gênero (grana ou alimento), resulta-se-á desigualdade social (pobreza e fome), porque dinheiro circunscritamente limitado, que não se produz, necessariamente, bel-prazer de governos, tanto quanto não corresponderá apenas à densidade populacional, mesmo porque seu valor-nominal depende do sistema internacional (FMI – Banco Mundial).
João S. Souza