MUNDO NOVO ou CARALAVADAS?

<strong>Certas feitas, década 1.990, quando fazia campanhas públicas (distribuições de panfletos e falas por “autofalantes” na Praça 7, BH) iniciadas em 1.988 e aliadas a variados procedimentos judiciais (mandados de segurança etc.), uma dos alvos das minhas investidas era TELEMIG (à época empresa do governo federal), eu recebi acusação “especulador de linhas telefônicas” através da Rádio Itatiaia, feita pelo então presidente da referida empresa. No dia seguinte ao fato, sem pestanejar, requeri da emissora direito de resposta, e lancei no AR meu repúdio à agressão moral, cujo teor incluiu pecha “filhote de ditadura” ao ofensor (coincidentemente irmão do comandante geral da PMMG), além do subsequente e imediato ingresso de Ação Criminal contra o poderoso indivíduo, bem como prossegui com mais afinco impulso aos processos na Justiça Federal, que resultaram condenaçôes da Empresa governamental, esta obrigada à suspensão das vendas de “planos de expansão” (promessas de linhas telefônicas) e também submetida, compulsoriamente, entregar aos consumidores adquirentes das ditas LINHAS (telefones) acumuladas 115 mil entre residências e comércios em toda Minas Gerais, cujas compras datavam de 2 até 6 anos de atrasos de entregas aos seus compradores.
Agora e há alguns anos ouço, vejo e leio (rádio, jornais, site, rádio, vídeo) pessoas firmarem pontos-de-vista negativos (ladrão, corrupto, bandido, contratante de jagunço, vagabundo) a respeito de figurões dos poderes executivos, legislativos, judiciais e empresariais, contudo, não se conhecem eventuais reações legais equivalentes e vindas dos “ofendidos”, ou seja, pairam dúvidas no espaço atmosférico: são verdadeiras tais assertivas, ou todos envolvidos “são farinha do mesmo saco”; parecidos com enxague de sujo feito por malavado.
Para aonde se evadiram moral e bons costumes?
João S. Souza

A U T O R R E T R A T O

Suponho atingi tempo-de-vida a dispensar necessidade de justificação perante outrem, apenas respondo à vigilância do espelho, isto, após décadas vividas a percorrer variados campos desse irregular planeta, ou seja, efetivo e intenso exercício-humano por cantos, recantos — rústicos a ilustrados — sem jamais negar participação em cumprimento da imposição de deveres na qualidade de indivíduo taxado ser-racional. A exemplo da presente assertiva, lembrança da maior passeata-protesto em Belo Horizonte (26-06-2013), a qual estive presente desde a Praça Sete de Setembro — onde improvisei feituras de 2 cartazes — até à Av. Abraão Caran, imediações do estádio Mineirão, local da barreira-policial, com desfecho em tragédia com morte de um dos milhares de manifestantes.
Não fujo à regra (falta de modéstia), portanto, afirmo, sem medo de me incorrer em exagero porque possuo provas materiais incontestáveis, os referidos cartazes da minha lavra passaram por centenas de mãos que compartilharam o desejo de repudiar esse odioso modelo da governança ampara quase tão-somente na propaganda enganosa, além de onerosa, às custas da população-governada.
Consciente do desagrado a muitos que me “ouvem” ou lêem!
miseraveisindependentes.com

PARTIDARISMO BRASILEIRO

“PP” (partido progressista), fundado (idealizado, patrocinado) e, por “honra, presidido por Paulo Salim Maluf (deputado estadual, ex-governador – eleição indireta;três vezes ex-prefeito de São Paulo; três vezes deputado federal mais votado depois do ilustríssimo deputado Tiririca), como outras tantas agremiações eleitorais do gênero, tem amparo na ausência de procedimento popular responsável, e, claro, não é exclusividade do mencionado estado paulista, porque Minas tem figuras (passado e presente), dentro e fora da estrutura governamental, com perfil parecidamente próximo ao ora parlamentar brasileiro aqui apontado, cujas finalidades desses “representantes” e “gerentes” dos bens (dinheiro, empreendimentos) do povo, é auto-enriquecimento.
Enquanto isso, avolumam-se repasses de fotos-clichês, a mim dirigidas como mensagens pessoais, sem qualquer depuração dos seus “conteúdos”, ou seja, macaqueiam em vez argumentarem, e, diga-se, vêm repetidamente.
“Que país é este”?
João S. Souza

AVANTE FUTEBOL

Não consigo enxergar diferente razão-existencial do brasileiro distinta da BOLA, porque desde 1996 eu arrisco, publicamente, incorrer em erros no âmbito da exposição verbal, por vários motivos (ignorância ou desinformação, atitudes de afogadilho etc), mas, sem propósito direto de justificação dos incontáveis deslizes, ouso conceber a Escrita — produção de livro e outras formas de registros gráficos — ato de grande responsabilidade, quão elevado quanto às obrigações da criações e orientação de filhos ou dependentes, que somente findam com a extinção da vida, embora obras literárias, em tese, perduram em média 100 anos, tempo superior a existência dos seus autores.
Mas, ao que parece, entre nós tupiniquins não existe tamanha conscientização, haja vista anotações de comportamental (vigente no quadrante nacional), e, apenas para argumentar, raramente entre nós há correspondência (intercâmbio), significa ausência de intercomunicação entre “leitor” e “expositor”, nem mesmo beneficiários que recebem, gratuitamente, nas mãos materiais entregues pelos próprios escritores, isto, é endêmico.
pressupõe loucura parcial, talvez, a preparação de dois novos livros, um dos quais previsível lançamento no próximo-vindouro mês de junho.
Atribuo o desacerto ao descuido da ‘cegonha’ ao me ‘transportar’ para berço!
João S. Souza

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