I N D I G Ê N C I A

Mundo, pelo que se nos apresenta, povoado por imbecis de variadas estirpes — ‘comunicadores’, ‘jornalistas’, ‘artistas’ — implementadas às custas da irresponsabilidade e ignorância recíprocas entre propulsores ou produtores e os receptores de desfaçatez, esta, impregnada no caráter nacional. Apenas para argumentar: indivíduo auto-afirmativo meliante enquanto preso em flagrante-delito na capital da Bahia e enquadrado no artigo 157 do C. Penal (roubo) torna-se ‘celebridade-musical’ através da “poesia” (“libera negra, eu vou te dar um beijo e mais um…”), recebe prestígio de milhares de não menos incautos-seguidores na ; outro elemento, graças a sua performace na formação de quadrilha, que matou, trucidou a mãe do filho resultado da sua cópula com a vítima quando o articulador-assassino obtinha ganhos milionários como jogador-goleiro, e após parcial cumprimento da pena que lhe impôs a justiça, tem assédio e disputa de primazia da concessão de entrevistas a redes televisivas etc.
João S. Souza

ABANDONO POPULAR

Sabemos da existência de representantes de corporações, como a PM, no entanto, desconheço quem representa, verdadeiro e abertamente, a população, mas, sei que a maioria absoluta e esmagadora de vereadores, deputados estaduais/federais e senadores, após vitórias nas suas colheitas dos votos em urnas-eletrônicas, aglutinada sob título “bloco ou base de sustentação de governo“, diz somente amém às ordens e aos interesses dos ocupantes das cadeiras do poder executivo (prefeitos, governadores, presidente) e abandona os tais compromissos de campanhas (propagandas) eleitorais, pois, acaso existisse consciência, em vez de ignorância e desleixo, no seio do contingente formado pelo eleitorado brasileiro, este exigiria enquadramentos no Código Penal dos falsários travestidos de parlamentares por cometimento do crime de falsidade ideológica, porque a legislação eleitoral serve-lhes de esconderijo e proteção contra os eleitores, que lhes facilita manipulações da incolor massa-cerebral do Brasil.
João S. Souza

IRONIA À VISTA

Presente, 16/02/17, na CBN-BH, “Mundo Livro”, escritor-comentarista, A. Borges, dissertou, sob interferências e interlocuções de apresentadores da emissora, mencionaram necessidade da leitura como forma eficaz no desenvolvimento e melhoria da capacidade de redação e crescimento de vocabulário. Portanto, não há dúvida quanto às reais vantagens oferecidas a quem acessa literatura (livro, jornal, panfleto), contundo, intriga-me fato de falantes-profissionais em rádio, inclusive inclusos pregadores de edificação da linguagem, expõem, oralmente, suas retóricas recheadas de cansativas e, diga-se, impregnadas por emburrecedoras repetições com formações de frases compostas apenas de algumas palavras ou bordões da espécie “acabou”, “segue”, “com certeza”, “vai ficar”, “está sendo” e suas tantas variantes etc.
Explicável, talvez, acaso observemos ditame da era patriarcal, qual seja,”faça o que mando, mas, não o que eu faço”!
Em tempo: neste posicionamento, não há intenção de instituir perfeição ou pureza, pois, todos nos sujeitamos ERROS, e, salvo engano, desacertos, por eventuais falhas, não são pecados-capitais, aos quais me sujeito por diversas causas e algumas vezes, diferentemente de contumazes ações.

___________ Í D O L O S _____________

A propósito, vídeos que avivam memórias com imagens de Airton Sena (em cena) e, também, outras mostras de figuras, sugiro leitura de “Crepúsculo dos Ídolos” de Friederich Nietzsche (falecido em 1900), acaso não se queira ler tópico do livro Aversão Comentada, 2001 — acesso a ambos, através de “sebos”, inclusive eletrônicos, custo irrisório — retrata a idolatria quase alienígena, a qual eu referi na juventude que inexistiria a partir de avanços científicos e tecnológicos disponíveis à humanidade, porém, cometi ledo engano, porque não sabia da força-superior-progressiva da alienação à tolice, impostora aceita e prestigiada por essa desatina maioria, quanto a gênero, número e grau, sob todos aspectos.
João S. Souza

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