Maiores empreiteiras formaram grupo com dezenove construtoras, capitaneado por nove das maiores, entre as quais Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS, todas praticantes de cartel (crime — espécie roubo não tipificado) nas contratações de obras com governantes brasileiros, principalmente feituras ou engendramento de projetos apenas traçados, além de muitos sequer iniciados, dentre centenas destacam-se metrôs a preços superfaturados, haja vista apuração ancoradas nas operações com diversos títulos, como a “Lava-jato” etc.
Belo Horizonte, durante trinta anos, construiu, verdadeiramente, apenas seis quilômetros de real abertura de linha, isto realizado no canteiro central da Av. Cristiano Machado (bairro São Paulo ao Shopping Estação — Vila Cloris) e o restante do trajeto instalado à margem da antiga Rede Ferroviária, situado em local onde não mora e não passa quase ninguém, diferentemente das obras efetivadas nas cidades Rio de Janeiro e São Paulo. Conclui-se também que desvios (corrupção) na capital mineira processaram superiormente às demais capitais dos outros sete estados da federação, ou seja, aqui cumpriu-se, “uai”, a regra de superlatividade ou grandeza corrente entre as “montanhas” (serras, na realidade) mineiras, portanto, não nos iludamos quanto a eventual alegação de inocência de gestores do dinheiro e bens públicos relativos às constantes manobras perpetradas (ajustadas) entre partes responsáveis por dispêndios (gastos) mensais bilionários, arrancados da população pagante de tributos (taxas, contribuições e impostos).
João S. Souza