Suponho atingi tempo-de-vida a dispensar necessidade de justificação perante outrem, apenas respondo à vigilância do espelho, isto, após décadas vividas a percorrer variados campos desse irregular planeta, ou seja, efetivo e intenso exercício-humano por cantos, recantos — rústicos a ilustrados — sem jamais negar participação em cumprimento da imposição de deveres na qualidade de indivíduo taxado ser-racional. A exemplo da presente assertiva, lembrança da maior passeata-protesto em Belo Horizonte (26-06-2013), a qual estive presente desde a Praça Sete de Setembro — onde improvisei feituras de 2 cartazes — até à Av. Abraão Caran, imediações do estádio Mineirão, local da barreira-policial, com desfecho em tragédia com morte de um dos milhares de manifestantes.
Não fujo à regra (falta de modéstia), portanto, afirmo, sem medo de me incorrer em exagero porque possuo provas materiais incontestáveis, os referidos cartazes da minha lavra passaram por centenas de mãos que compartilharam o desejo de repudiar esse odioso modelo da governança ampara quase tão-somente na propaganda enganosa, além de onerosa, às custas da população-governada.
Consciente do desagrado a muitos que me “ouvem” ou lêem!
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