Mês: Outubro 2022
O problema (entrave) da Escola brasileira não é, exatamente, a formalidade ou legalidade (normas), sim o descompromisso geral frente META precípua (ensinamento), tão-somente há discussões superficiais — longe do exigível eficiente interesse escolar, como “gêneros” e “sexualidades” — que seriam (e são), em primeiro lugar, questão do âmbito familiar, ou seja, educação é, primordialmente, dever-de-casa, e, finalmente, a população, à luz dos resultados a quem enxerga, tem preferência exclusiva por fantasia e/ou hipocrisia, certamente no caminho à fuga das suas responsabilidades, assim, deposita em outrem o que faria acaso não acometida de insensatez — síndrome costumeira entre nós –, inclusive ao escolher seus governantes (ditos representantes), diga-se, presente na alma nacional de “cabo a rabo”, haja vista a ineficiência de aprendizagem que sequer se aproxima de razoável ou mediano, portanto, atinge raias do absurdo, quão elevado o desvio de finalidade ao ponto de a Escola devolver sua obrigação de instruir a pais e mães — incapazes de assumirem o encargo — constituídos de analfabetos funcionais.
João S. Souza