“Airton Senna, aquele que o Brasil inteiro gostava” — Globo Esporte, 12/11/17 –, sem dúvida a reafirmação de “herói nacional” no mesmo momento, e, dessa feita incluído propósito direto de promoção do espetáculo teatral que “retrata” a personalidade do corredor, com mais uma produção tencionada faturar como inúmeras outras em nome da preservação da memória brasileira, em cartaz, mas, não se conhece idênticas vigorosas rememorações, sejam póstumas ou presenciais, que enobreçam pessoas cientistas etc., exceto praticantes e participantes de futebol, como Neymar, recente pronunciante “inventando um monte de histórias, no qual não é verdade”, a fala reprisada centenas de vezes aos ouvidos de habitante — indignado, ou não — afetado por santificação constante.
João S. Souza