Brasileiro, geralmente, não se enquadra (ajusta) à realidade — pobreza da maioria popular — faltam hospitais, remédios, professores devidamente remunerados e preparados, além, claro, da disparidade (desigualdade social) por absoluta ausência de discernimento de quem deveria não apenas enxergar o próprio umbigo ou, ao menos, não corroborar (participação direta e indireta) com essas distorções de finalidade do dinheiro que seria aplicado em bens verdadeiramente úteis à dita sociedade, contudo, vê-se indivíduos a festejar própositos deploráveis, por exemplo , construções de estádios, chamados “arenas”, que atende tão-somente interesses de meia-duzia constituída de miseráveis — bem-remunerados, inclusive à base milhões de reais –, aproveitadores da produção difusa extraída de incautos, indiferentes, inclusive face esses indivíduos propagandistas e favoráveis aos descalabros.
Nesta oportunidade, eu, preventivo e desfessivamente, não aceitarei argumento do tipo “empreendimentos e investimentos privados”, porque nenhum desses projetos são efetivados sem aplicação de dinheiro público (BDMG e/ou BNDS), que extraídos dos impostos arrecados sobre a classe trabalhadora, sequer retornam (não voltarão) após anos de aproveitamento de juros subsidiados (reduzidíssimo), pois, sabidamente — não por gente inconsciente –, tais operações citadas são umas das muitas formas de facilitação de corrupção.
Assim, incompreensivelmente, pessoas que se dizem comprometidas com moralidade (justiça social) e “empenhadas em campanhas com proposição de mudança” — contraposição à improbidade de prefeitos, vereadores, deputados, secretários, ministros, governadores, senadores, presidentes etc. — acometem-se (infectados) de desatino (deliberadamente irresponsáveis) distante da raciona lidade!
João S. Souza — 19:45h-12/06/2017