Confesso que não raramente flagro-me situado vexatoriamente, ou seja, constatação de próprio emburrecimento fruto principalmente de costumeiras oitivas de radiojornal e telejornalismo na programação diária, matutina e noturna, cujo vocabulário repetitivo (massificante) IMPOSITIVO resumido nas expressões “acabou/acaba”, “segue”, “ao longo”, “a gente” — embolado com “nós/nosso” — , “vai” daqui pra lá, pra cá etc.
Incontido, reproduzo arrazoados “VAI PODER FAZER” (Lucas – noticiário da Rádio Band FM – 01/06/21);
“o presidente
(câmara federal) irá, irá definir… irá reunir…” (repórter Band News FM – 8:28h – 4/06/21); “… Cada dez, oito acaba morrendo” (repórter Jornal da Band – 19:26h, 9/6/21); “… gás de cozinha vai ficar…” (R. Nonato – CNN – 7:57h, 11/6/21); Eduardo Barão da América – USA: “que acabou desabando”, e “… acabou ficando de pé”, referencia desabamento de edifício e à existência de outro prédio idêntico, na Florida (Band News FM, 8:43h -28/06/21); “a gente lhe consideramos…” (entrevistador – Transamérica-FM – 10:33h, 10/7/21), “… acabou perdendo… e a Itália acabou vencendo… acabou estragando a festa” (Band-FM – Felipe – corresponde/repórter Londres, 7:46h, 11/07/21); .”… as vítimas acabaram confinadas e morreram por asfixia”. (repórter ‘Jornal Nacional – TV Globo — 20:57h, 19/07/21 —, ocorrência resultaram 19 mortes em favela paulista).

Há diretoria radiofônica ou midiática?

João S. Souza