Desvio de conduta — representa molecagem, zombaria e desfaçatez — inerente ao caráter-nacional, espelhado por tantos ou incontáveis escândalos (apenas os noticiados), não importa a qual “etnia” ou classe-social pertencentes “atores” em cenas deploráveis, a começar por figuras da chamada governança, a exemplo de prefeitos e governadores de estados brasileiros, como E. Azeredo, este, quando se dizia possuidor de 72% de “aprovação popular”, eu, pessoalmente (sob minhas inteira e exclusiva responsabilidades, inclusive como advogado) levei-o às barras do Tribunal de Justiça por ato de improbidade (irregularidade), resultou em condenação definitiva, embora, o referido “político”, posteriormente, ingressou com processo de Rescisão dos Julgamentos, mas, eu, novamente, lhe impus outra derrota, ou seja, não há dúvida quanto seu mau-procedimento, cujas provas existem nos arquivos da Justiça e, claro, também em meu poder. Assim, inacreditavelmente, o mencionado ex-governante, ao deixar o posto em Minas, cadidata-se e elege-se senador e, após oito anos, reconduzido à Brasília na condição de deputado-federal até sua renúncia com finalidade de procrastinar (retardar) outro processo-criminal (mensalão-mineiro), e, por enquanto, condenado a 22 anos de reclusão, em primeira instância da Justiça Federal, e aguarda resposta-recursal.
Minha indignação, na qualidade de operador do Direito, jornalista e escritor não apenas com os protagonistas-ativos de falcatruas, sim em relação ao povo deste país, especialmente a maioria dos detentores dos meios-de-informação, isto afirmo porque, ao que parecem, fingem possuir demência suficiente a não lembrança de fatos públicos recentes, esquecem ou abandonam dever-de-ofício, como o de informar
(reavivar) ouvintes, leitores etc.
João S. Souza