Eu, desde a criação e/ou nascimento da Associação de Defesa dos Direitos do Consumidor (agosto 1989) somada ao surgimento do periódico-mensal Antídoto (maio 1996), ambas criações da minha iniciativa, instituí contestações (públicas) frente a algumas práticas ilegais e, também, imorais perpetradas por COPASA (herança Hélio Garcia e seus asselcas, que “imitaram” sistema de taxação da França — onde existe, há décadas, 100% de coleta e tratamento dos dejetos), contra tal absurdo lutei em condição de abandonado, infelizmente, à exaustão, porque em minas (especial e exclusivamente) prevalece interesse por torcida de futebol, religião, sertanojo etc., mas, enquanto VIDA há esperança:
“Lei municipal, aprovada pelos vereadores e sancionada pelo Prefeito de Alfenas (MG), proíbe a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) de exercer a taxa de esgoto no município. A decisão foi tomada porque não existe tratamento de esgoto em alguns bairros da cidade.
Na cidade, a taxa de esgoto é cobrada de duas formas. Nos bairros onde há tratamento, a população paga 90% de tarifa, nos locais onde não há, a taxa é de 50%.
o procurador geral do município, Adauto de Oliveira, a cobrança é indevida. “A empresa tinha que oferecer a totalidade do tratamento na cidade”, afirma.
Segundo a Copasa, a região dos bairros Vila Teixeira e Vista Alegre é a única em Alfenas que não recebe tratamento de esgoto. As obras deveriam ter sido entregues há cinco anos, mas até hoje elas não saíram do papel.
O gerente da Copasa Ricardo César Bruno afirma que o atraso é devido a uma falta de convênio com a prefeitura, além da dificuldade em negociar áreas. Sobre a lei aprovada pela Câmara, o gerente diz que a Copasa ainda não foi informada, mas que vai recorrer da decisão.
Aprefeitura afirma que fiscalizará os novos valores das contas de água na cidade. Acaso a lei não seja cumprida, a Copasa está sujeita a uma multa de R$ 30 mil por dia.
A construção da única estação de Alfenas concluída, mas dois anos depois do prazo determinado.
A prefeitura entrou na Justiça e a Copasa multada em mais de R$ 13 milhões.”
João S. Souza