Produtores de substâncias farmacêuticas instalados no Brasil, chamados laboratórios, grande parte tem matrizes em países da Europa e América do Norte, praticam, costumeiramente, majorações de preços no mês de abril. O governo federal anunciou, ontem (31/3), cancelamentos dos previstos aumentos em razão de acordo firmado com as indústrias do referido setor mercantil.
Hoje constato falta de remédios
— sem qualquer ligação com gripe ou pandemia — em lojas da principal rede de drogaria de Minas Gerais, que, no mínimo, conclulsão existência de princípio de boicote (sonegação) fornecimento de produtos, porque, provavelmente, não se satisfazem com abusivos valores das suas manufaturas impingidos a consumidores brasileiros. Exemplo ilustrativo e afrontoso à dignidade nacional representado por fato: droga XALATAN, fabricado por Pfizer, é vendido na Europa €8.46 (R$48,72), enquanto cobrado R$170,00 no Brasil.

João S. Souza