A demissão do chefe da Polícia Federal (Segóvia) ensejou o mais recente ataque do ministro Gilmar Mendes ao seu colega do Tribunal, Luis Roberto Barroso, ao afirmar que o mesmo “fala pelos cotovelos” além de “antecipar julgamento”; “precisaria suspender a própria língua”, frisou Gilmar. 

Barroso respondeu ser um juiz independente, “acho que o Direito deve ser igual para ricos e para pobres, e não é feito para proteger amigos e perseguir inimigos.
Não frequento palácios, não troco mensagens amistosas com réus e não vivo para ofender as pessoas”
(28 DE FEVEREIRO DE 2018).
Há muito tempo instaurações de embates entre membros da Corte Superior, quase sempre num dos lados o desafiante é o conhecido membro-julgador, por defender o conquistado cinturão “Soltura”, como se lutador de MMA/UFC em ringue, e, da outra parte, varia conforme ocasião e assunto a decidir (constituir jurisprudência – regra).
Alguns episódios, dentre os conhecidos pelo público em geral, destaca-se aquele emocionante travado sob mútuas acusações de peso, no qual o então ministro Joaquim Barbosa, o contracenante da vez no plenário do STF asseverou que o seu “opositor Gilmar “possui jagunços no estado do Mato Grosso”. 

Assertiva resultou em “pizza”, empurrada garganta a baixo,  engolida a seco, por todos jurisdicionados, em em tese (teoricamente) a população, que, a maioria, não sabe — tampouco busca conhecimento — sobre meandros procedimental de cúpulas (gerência) governamentais, muito menos exige apurações de fatos graves do seu conhecimento, tão-somente esperançoso na espécie chamada milagre, especialmente que surja da imprensa (jornalismo) a solucionar questões de interesse coletivo (povo).
João S. Souza