Aglomerações populacionais do ‘homo sapiens’, intituladas vilarejos, povoados e cidades, exemplo Belo Horizonte com “Leitão”, “Onça”, Acaba Mundo”, “Arrudas”, “Velhas” etc., que demarcadas às margens ou imediações de fontes, cursos de rios, além de posicionamentos habitacionais em foz de corredeiras d’água potável no oceano, conhecido como região litorânea, ou seja, planejamento mediante proposição da acessibilidade ao líquido elementar às adequadas utilizações não apenas por humanos, assim, a outrora principal lógica da razão de localizações dos contigentes habitacionais, que, por si só, dispensaria explicação quanto à milenar motivação das escolhas desses posicionamentos geográficos, desconfiguraram há muitas décadas, pois, ao que parece, a ganância, a especulação imobiliária e avareza mercantil, quiçá, também, acelerada atuação do emburrecimento coletivo, ao qual nos sujeitamos, consciente ou imperceptivelmente, que, combinado a outras inconveniências habituais, constituem visível choque entre próprio ou correto e razoabilidade, em vez de convergência entre si, cujo destino, como se traçado, é o desemboco na transformação dos referidos leitos formados por H2O, indispensável à vida, transformados em canais condutores principalmente dejetos de gente urbana, claro, além de outros procedimentos inconsequentes da dita Sociedade, à formação de calamidades não somente danosas físicas e materiais.
João S. Souza