Era contemporânea das dominações a partir do período autoritário (Marechal Castelo Branco, Generais Costa Silva, Garrastazu Médice, Ernesto Geisel e João Figueiredo) até à atualidade (Tancredo, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer), e enquadramento de Minas Gerais não diferente nas fases-de-governanças, que se destaca o efetivo período (oito anos, diretamente, e quatro subterrâneos) da família Neves, operado, modernosamente, o propósito de intensa exaltação de personalidades de entes familiares com titulações (nomenclaturas) de áreas públicas (parques, reservas) e edificações desde hospitalar à escolar, além de logradouros (ruas, praças, viadutos, pontes, vielas), ou seja, vigor personalístico com o qual provável intenção, à época, alterar sigla ‘WC’ (adotada em portas ou fachadas de banheiros ou mictórios), que, por muito pouco, não se efetivou troca pelas iniciais “TC” à designar (indicar) compartimentos de latrinas (recepção de excrementos) humanos. 

Oportuno frisar que após auto-revelações do comportamental de membros-dirigentes (e imponentes) da tradicional família mineira, ora em questão, não há nada mais adequado a nominação formal acima mencionada à legitimar e fazer justiça perante as conhecidas (divulgadas) atitudes (mala recheada com R$500 mil, proveniente de conluio JBS – Joesley etc.) autorais resultantes dos descaminhos morais perpetrados por tais membros familiares , mesmo que as realizações perante à indiferença (ignorância) coletiva ou consideração de povo alienado, que os absorve e concebe como atos “políticos” regulares, mesmo porque o chamado meio-midático, especialmente nesse quesito, é desinformador, contrariamente ao bonsenso! 
João S. Souza