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IRONIA À VISTA

Presente, 16/02/17, na CBN-BH, “Mundo Livro”, escritor-comentarista, A. Borges, dissertou, sob interferências e interlocuções de apresentadores da emissora, mencionaram necessidade da leitura como forma eficaz no desenvolvimento e melhoria da capacidade de redação e crescimento de vocabulário. Portanto, não há dúvida quanto às reais vantagens oferecidas a quem acessa literatura (livro, jornal, panfleto), contundo, intriga-me fato de falantes-profissionais em rádio, inclusive inclusos pregadores de edificação da linguagem, expõem, oralmente, suas retóricas recheadas de cansativas e, diga-se, impregnadas por emburrecedoras repetições com formações de frases compostas apenas de algumas palavras ou bordões da espécie “acabou”, “segue”, “com certeza”, “vai ficar”, “está sendo” e suas tantas variantes etc.
Explicável, talvez, acaso observemos ditame da era patriarcal, qual seja,”faça o que mando, mas, não o que eu faço”!
Em tempo: neste posicionamento, não há intenção de instituir perfeição ou pureza, pois, todos nos sujeitamos ERROS, e, salvo engano, desacertos, por eventuais falhas, não são pecados-capitais, aos quais me sujeito por diversas causas e algumas vezes, diferentemente de contumazes ações.

___________ Í D O L O S _____________

A propósito, vídeos que avivam memórias com imagens de Airton Sena (em cena) e, também, outras mostras de figuras, sugiro leitura de “Crepúsculo dos Ídolos” de Friederich Nietzsche (falecido em 1900), acaso não se queira ler tópico do livro Aversão Comentada, 2001 — acesso a ambos, através de “sebos”, inclusive eletrônicos, custo irrisório — retrata a idolatria quase alienígena, a qual eu referi na juventude que inexistiria a partir de avanços científicos e tecnológicos disponíveis à humanidade, porém, cometi ledo engano, porque não sabia da força-superior-progressiva da alienação à tolice, impostora aceita e prestigiada por essa desatina maioria, quanto a gênero, número e grau, sob todos aspectos.
João S. Souza

IMPOTÊNCIA NACIONAL

Intitulado Brasil — Aroeira, Mogno, Jacarandá — seria qualquer outro arbusto seria homenageado como título do reduto-tupiniquim, pais que eleva à celebridade figuras participantes de reality-show e jogador-de-bola, enquanto impõe anonimato à banda formada, principalmente, por cientista, pesquisador, escritor, professor. O nacionalismo aloprado, esparramado por todos lados, confunde, eficazmente, a população:
“… entre os brasileiros que irão lutar” (retórica-televisiva – Jornal da Band – 20:18h – 11/02/2017). Acaso não alienados à fórmula-imitação-inconsciente, ou seja, não praticassem repetições fora de contexto por maus-hábitos de expressão, como chavões a reboque do comodismo-impensado, os mensageiros de tv e rádio, salvo raras exceções, protagonistas retóricas diárias, diriam “… os brasileiros lutarão…”.
Leniência frente a absurdos é prática regular, e a maioria do povo acostumada à aceitação-impensada, consequentemente transformada, individualmente, pessoa em agente multiplicadora da desinformação, com isso, o procedimento afeta, praticamente, indivíduos de A a Z, dentre os quais me incluo, infelizmente, no rol das vítimas do sistema.

APARENTE FALSIDADE

Início do ano 2017, no estado capixaba há, convenientemente, falsa impressão de impedimentos da saída da tropa policial protagonizados por alguns dos seus familiares postados nos portões dos quartéis, enquanto, em Minas, por membros-corporativos da classe militar anunciou-se início de greve, ao que parece, sem o subterfúgio de imputação a terceiros culpa da provável paralisação no território mineiro.
A proliferação de espécie que defende, quase sempre, interesse do próprio CORPO, isto, presente no âmbito público e noutros quadros privados, embora, quanto à questão desídia-operacional, acaso imposta legal ou ilegalmente por grupo de associação ou sindicato, resultar-se-á demissões de participantes de movimentos reivindicatórios.
Há quem acredita na desorganização e balburdia como meio de transformação a produzir melhoria, além de desconhecer regras (leis) que seriam condução, indiscriminadamente, à obediência à ordem ou normalidade.
“O falso é tão próximo do verdadeiro que mesmo sábio padece de dúvida frente a ambos”.
João S. Souza

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