“Justiça determina, pela 2ª vez, que Ministério da Saúde informe se feijão do Pastor Valdemiro Santiago cura Covid-19. Juiz federal de SP mandou governo federal informar na internet se há eficácia em alimento oferecido pelo pastor Valdemiro Santigo por R$ 1 mil a semente. MPF diz que União não cumpriu decisão de outubro e que caso é propaganda enganosa.” (G1)
Prática fraudulenta com INEGÁVEL propósito de enriquecimento injusto, imoral e, lógico, ilegal, que acaso perpetrada por quem não detém “poder”, principalmente eleitoral e econômico, agiria (e atua), imediato e publicamente, o Estado com sua instrumentação repressiva e punitiva. João S.. Souza
RELIGIÃO, FORÇA “SOBRENATURAL”, A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — MÃOS DE FERRO DADAS AO IMPÉRIO ROMANO — CONTINUA SOBERANA TRAJETÓRIA EXPANSIONISTA, ENQUANTO O ENTÃO PODEROSÍSSIMO REINADO SUCUMBIU-SE APÓS DOMINAÇÃO, DURANTE SÉCULOS, SOBRE GRANDE PARTE DO CONHECIDO TERRITORIAL DA TERRA. João S. Souza
“A simplificação dos tutoriais, o desaparecimento das letras maiúsculas e da pontuação são exemplos de “golpes mortais” na precisão e variedade de expressão.
Apenas um exemplo: eliminar a palavra “signorina” (agora obsoleta) não significa apenas abrir mão da estética de uma palavra, mas também promover involuntariamente a ideia de que entre uma menina e uma mulher não existem fases intermediárias. Menos palavras e menos verbos conjugados significam menos capacidade de expressar emoções e menos capacidade de processar um pensamento. O desaparecimento gradual dos tempos (subjuntivo, imperfeito, formas compostas do futuro, particípio passado) dá origem a um pensamento quase sempre no presente, limitado ao momento: incapaz de projeções no tempo. Ensinar e praticar o idioma em suas mais diversas formas. Mesmo que pareça complicado. Principalmente se for complicado. Porque nesse esforço existe liberdade. Aqueles que afirmam a necessidade de simplificar a grafia, descartar a linguagem de seus “defeitos”, abolir gêneros, tempos, nuances, tudo que cria complexidade, são os verdadeiros arquitetos do empobrecimento da mente humana. Não há liberdade sem necessidade. Não há beleza sem o pensamento da beleza.”
Certa feita, numa das costumeiras oitivas de Rock’n Roll, principalmente às segundas-feiras, bar Auto Espeto, eu ouvi do amigo de poucas décadas, Cebola (Valter Júnior), referência a mim dirigida “tu tentas modificar com participação direta sobre aquilo que não concordas, inclusive área musical”. Assim, quão incontida e notável insatisfação perante ditos ‘influencers’ e/ou ditadores de gostos e costumes, particularmente quanto à deteriorada — para não dizer apodrecida — qualidade e, também, quantidade expositivas de formatos de música, por imediatismo da ganância impulsionadora, diuturnamente, em obra e graça (não significa de graça) dos chamados meios midiáticos profissionais, cujos interesse e, claro, participação nos resultados financeiros são, inegavelmente, abundantementes. Retomo, portanto, FALA inicial para apresentar a quem — conviva ou não — eventualmente desconhece minha proposição em composição, influenciada por profundos sentimentos, dos quais, a seguir audível e legível — suponho também inteligível — repugnância ao estado de coisa, ora em questão:
I N S I P I E N T E S
(João Silva de Souza)
Influente propósito em pó/ema válido, em vez de silêncio;
Porém, declaro, humildemente, conteúdo indecente;
Perverte mente indigente, linguagem ingerente;
Externo massificante por gente arrogante;
Insipiente, acaso não displicente, alheia à lógica;
Atacante primitivo, impiedoso com semelhante;
Almas penadas quiçá vampiro das trevas;
Sugam e deglutem sangue da mansa manada;
Saúdam e desfraldam bandeira da pátria-amada. João S. Souza