Mês: Setembro 2018 Page 2 of 4

TEMPORAL ATUAÇÃO

Décadas perdidas, mas, esses  últimos 10 anos a caminharem por 2018 contabilizam sucessões de eventos, sob vários aspectos, é era mais temerosa dentre todos anos que vivi, porque a atuação ousada (ou como prefere o amigo escritor e jornalista Carlos Lúcio, ‘atrevida’) da IGNORÂNCIA, que se impõe, generalizadamente, inclusive “estilo” musical, isto, feito efeito desde as ditas áreas urbanas (aglomerações não apenas de pessoas) espraiado (e injetado) overdose de vale-tudo à geração de embates, principalmente físicos letais, não apenas nos “espetaculares” ringues, sequer mínima preocupação de maquiar o real propósito de destituição (decomposição) da inteligência (PENSAR), haja vista grotescos espetáculos arrecadadores milionários e gigantescos, como evento realizar-se-á na capital paulistana sob título “É nós”, ora divulgação radiofônica nacional.
João S. Souza

H U M O R-N E G R O

Homem caminha por uma estrada, percebe sobrevoo de balão.

Balonista acena-lhe, desesperadamente, até baixar ao máximo possível seu equipamento e grita:

– Podes ajudar-me, pois, prometi a alguem que nos encontraríamos às 2 horas da tarde, estou atrasado há mais de  hora e sem saber onde estou?

Diga-me onde me encontro?

O caminhante responde-lhe:

– Sim, tu estás flutuando a uns cinco metros acima da solo, a 30 graus de latitude sul e 49 graus de longitude oeste!

O balonista escuta e pergunta-o:

– Tu és piloto?

– Sim, senhor, e como descobriste minha profissão?

– Simples, o que me disseste está, tecnicamente, correto, porém, tua informação não me é, suficientemente, útil, continuo perdido! 
Necessito que me dê resposta satisfatória, porque, acaso continuar perdido, culparei-te ingrato!
O aeronauta raciocina por segundos e afirma ao balonista:

– tu és ELEITOR no Brasil!

– Sim e sou filiado a partido! Como tu descobriste?

– Fácil, pois, subiu num balão sem preparo e tampouco possui mínima noção de orientação (direção), além de ignorar o que fazer, muito menos sabes calcular risco, e fez, também, promessa sem menor ideia da maneira de cumpri-la, assim, esperas que terceiro resolva teu problema, ademais, achas que o teu desatino está nas mãos de outrem!

– Mais um oportuno aviso: teu balão furou e cairá a qualquer momento, que, ante à direção do vento, será naquele imenso despenhadeiro!

CADEIA SUCESSÓRIA

BH (Região Metropolitana) e Brasil inteiro é raro indivíduo não duas, três ou mais vezes vítima de furto (artigo 155) e roubo (artigo 157) do Código Penal, e raríssima atuação eficaz da polícia (civil/judicária e militar) em apurar autorias dos crimes, consequentemente, ausência de prevenção de delitos, que resulta falta de processamento judicial, ou seja, a principal fonte da generalizada injustiça, e não por outra razão maior nesse 17 de setembro um dos meus filhos e, aproximadamente, 40 passageiros de ônibus urbano que os conduzia sofreram ataques de marginais, que, violentamente, subtraíram todos os seus pertences, principalmente  dinheiro e aparelhos telefônicos.
João S. Souza

COMPREENSÍVEL

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João S. Souza

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Analogia da existência de Deus, maneira de um escritor — talvez, húngaro — encontrou como explicação da existência da Dividade:
“No ventre de uma mãe havia dois bebês, um perguntou ao outro “tu acreditas em vida após o parto?”, e o interlocutor respondeu “é claro, tem que haver algo após o parto, aqui, talvez, seja a preparação para o que virá mais tarde.” “Bobagem”, disse o primeiro , e que tipo de vida será esta?”
O segundo exclama “eu não sei, mas haverá mais luz do que onde estamos, quem sabe nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas mãos e bocas, teremos outros sentidos que não podemos entender agora!
O primeiro retrucou “isto é um absurdo, o cordão umbilical fornece-nos nutrição e tudo o mais de que precisamos, mas, é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação”. O outro insistiu, “bem, eu acho que há alguma coisa, quiçá seja diferente daqui e não mais precisaremos deste tubo físico”. O primeiro contesta e indaga “nada disso, além do mais, se há realmente vida após o parto, porque ninguém jamais voltou de lá? 

Eu não sei”, disse o segundo, “mas certamente vamos encontrar a mamãe e ela cuidará de nós”. O primeiro respondeu “mamãe, tu acreditas, realmente, na existência de mamãe? Isto é ridículo, pois, se a mamãe existe, onde ela está agora?” O segundo disse”ela está ao nosso redor, cerca-nos de cuidados, somos dela, e nela que vivemos, pois, sem sua presença este mundo não seria e não existiríamos. O primeiro diz ‘bem, eu não posso vê-la, assim, é lógico que não existe’, enquanto o outro respondeu “às vezes, quando estou em silêncio, e concentradamente a ouvir, percebo a sua presença e ouço sua voz amorosa”.

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