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CERCA VIRTUAL

Dia 18/3/20, “isolado” do Covid-19, acordei, liguei o rádio e, imediatamente, a investida deliberada de vírus: o homem de 62 anos acabou morrendo no hospital… que acabou morrendo ontem no Brasil… acabou; o ministro Marco Aurélio do STF acabou de liberar para julgamento… (Eduardo Barão, às 7:33h, e Mônica Bérgano, 8:33h, respectivamente – Band News FM); Uma informação que acabou de chegar, a Câmara (deputados federais) “acaba de aprovar…”‘, “… pessoas acabaram vindo a morrer (W. Bonner – ‘JN’ – 19/03 – 21:11h e repórter do “JH”, 14:11h -20/03/20, respectivamente – TV Globo); “O Corona vírus acaba trazendo..” (Fabíola, 11:10h – 21/03 – CBN); “… elemento (fosfato) que acaba guardando…” (a repórter, 8:50h – Globo Rural); “… você entra aqui dentro?” (César repórter – Auto Esporte) e “Acabamos de acabar a aula de Francês” (fankeira Anita – Fantástico), Globo os últimos 22/03/22.

Eu, certamente, sem saida frente a esses ataques acaso opção de movimentar o dial radiofônico e controle televisivo nacionais.
João S. Souza

(IR)RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

Ouvinte contumaz de noticiário radiofônico matinal desde a adolescência, e atuante direto e indiretamente (partícipe e entrevistado) durante as décadas de 1980, 1990 e parte inicial dos anos 2.000, sinto-me abismado, principalmente nos últimos 18 anos, ante grande parte de quem produz essa modalidade de comunicação eletrônica, que, sem menor constrangimento ou temor de espraiar deformação na formação de informação como se utilizasse a Língua-pátria falada (oral) com finalidade de despejar, diuturnamente, enxurradas de impropérios não apenas nos orifícios onde situam tímpanos de adultos (conformados com descaminhos), também o faz a atingir crianças que, aprendizes e frequentadoras do ambiente escolar por 4 horas diárias e durante 5 dias semanais, são bombardeadas (vilipendiadas) o resto do tempo mediante falácias que desconstituem a proposição de absorção do conhecimento rudimentar, isto operante no círculo familiar e em todos recintos atingidas pelo alto alcance dessa frequência modular.
Dia 25 dos correntes mês fevereiro e ano
(2016), às 10:57h, absurdamente, ouvi “… e aqui a gente tá dando a nossa contribuição…”, que veio nas ondas de rede de rádio, cujo protagonista escritor-comentarista efetivo da emissora, e, no ensejo, para não fomentar qualquer tipo de suspeição quanto minha atuação crítica (observadora), cito outra ocorrência do gênero, extraída um pouco antes, às 08:34h (“… o motorista vai ir a júri…”), doutra radiodifusora pertencente a diferente grupo empresarial, embora, formato idêntico ao referido modelo inescrupuloso, diga-se, ofensivo.
Preencheria ‘memória’ (HD) de computador e de cabeças-pensantes se decidisse descrever enxorradas de falas anotadas
(gravações de, aproximadamente, 50 fitas cassetes e VHS, além do cuidado preservar equipamentos para demonstrações, acaso necessárias).
Dois dos meus trabalhos impressos
(livros Antídoto Temporão e Reflexos Cotidianos), dentre centenas de capítulos, contêm crônicas que retratam essa situação caótica a acometer, indiscriminadamente, brasileiros de todos os gêneros e idades.
(João S. Souza — Advogado, jornalista, escritor e compositor — avulso e/ou independente)

PIORA LEGITIMA

Averso a disparates, especialmente sob chancela do Estado, propus no meu livro Reflexos Cotidianos (bublicado 12/09/2017) a extinção de Cartórios, mesmo porque desnecessários ou, na pior das hipóteses, dispensáveis, a exemplo desnecessidade legal de lavratura de escritura de compra e venda de imóveis, além de todas outras situações pertinentes a procedimentos de relações civis humanas, pois, noutros países (América do Norte e Europa), por onde andei, algumas oportinidades de constatações inexistência desses organismos cartoriais, e, lá, os resultados atendem, satisfatoriamente, às demandas das populações através de operações legítimas, mais simples e não menos seguras.
No Brasil, em vez de avanço, há aumento de descalabro, ou seja, os tais cartórios obtiveram mais atribuições lucrativas lhes conferidas por normativas
(leis etc.).
João S. Souza

REPETECO

Povo brasileiro, influenciado, facilmente, ou melhor, deslumbrado por ondas e imagens transmitidas por rádio e tv, elegem, repetitivamente, esse e outros indivíduos como seus representantes, portanto, não há novidade no resultado, ou seja, gente sem escrúpulo em ambos lados, ou “tampa e balaio” (eleitores e eleitos).
Existe, também, nesse tabuleiro de damas, muitos que alugam
(contratam/compram), na obscuramente, horários de emissoras do sistema radiofônico e televisivo, e passam suas aparentes imagens de defensores de comunidades, como fizera um dos membros da tradicional (centenária) família de Minas, Andradas, há poucos meses antecedentes às eleições de 2018 ao se apresentar, semanalmente, na Rede Record como defensor e orientador dos direitos do consumidor. Assim, passado o período eleitoral, o indigitado jamais retomou sua exposição midiática na telinha-social.
João S. Souza

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