(IR)RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

Ouvinte contumaz de noticiário radiofônico matinal desde a adolescência, e atuante direto e indiretamente (partícipe e entrevistado) durante as décadas de 1980, 1990 e parte inicial dos anos 2.000, sinto-me abismado, principalmente nos últimos 18 anos, ante grande parte de quem produz essa modalidade de comunicação eletrônica, que, sem menor constrangimento ou temor de espraiar deformação na formação de informação como se utilizasse a Língua-pátria falada (oral) com finalidade de despejar, diuturnamente, enxurradas de impropérios não apenas nos orifícios onde situam tímpanos de adultos (conformados com descaminhos), também o faz a atingir crianças que, aprendizes e frequentadoras do ambiente escolar por 4 horas diárias e durante 5 dias semanais, são bombardeadas (vilipendiadas) o resto do tempo mediante falácias que desconstituem a proposição de absorção do conhecimento rudimentar, isto operante no círculo familiar e em todos recintos atingidas pelo alto alcance dessa frequência modular.
Dia 25 dos correntes mês fevereiro e ano
(2016), às 10:57h, absurdamente, ouvi “… e aqui a gente tá dando a nossa contribuição…”, que veio nas ondas de rede de rádio, cujo protagonista escritor-comentarista efetivo da emissora, e, no ensejo, para não fomentar qualquer tipo de suspeição quanto minha atuação crítica (observadora), cito outra ocorrência do gênero, extraída um pouco antes, às 08:34h (“… o motorista vai ir a júri…”), doutra radiodifusora pertencente a diferente grupo empresarial, embora, formato idêntico ao referido modelo inescrupuloso, diga-se, ofensivo.
Preencheria ‘memória’ (HD) de computador e de cabeças-pensantes se decidisse descrever enxorradas de falas anotadas
(gravações de, aproximadamente, 50 fitas cassetes e VHS, além do cuidado preservar equipamentos para demonstrações, acaso necessárias).
Dois dos meus trabalhos impressos
(livros Antídoto Temporão e Reflexos Cotidianos), dentre centenas de capítulos, contêm crônicas que retratam essa situação caótica a acometer, indiscriminadamente, brasileiros de todos os gêneros e idades.
(João S. Souza — Advogado, jornalista, escritor e compositor — avulso e/ou independente)

D E S I G U A L

IRONIA, TV transmite desfiles de Escolas de Samba, não observa, tampouco aproveita os quesitos enredo e roteiro dessas agremiações carnavalescas em vez de produções de telenovelas à FANTASIA.
João S. Souza

R O T U L A G E M

Brasil, país de rótulos (“distinção” ou “discriminação de gênero” e tantas outras coisas) em lugar da essência humana, que cedo ou tarde transformados em Lei, a imposições institucional, social etc.
João S. Souza

HÁBITO “MATRIZ”

Conglomerados às dominações — não somente no campo midiático , óbivo –, mas, grandes mídias, vinculadas às centrais ou agências noticiosas, controlam, praticamente, 100% do ortodoxo “meio de comunicação” quanto “política”, economia, cultura etc.
Assim, necessário “produzamos” notícias
(conteúdos), em vez de incorporação “pai-de-santo” — receber e transmitir espiritos-de-porcos —, pois, a “era virtual” e/ou sistema eletrônico (“rede social”) permitiria divulgação ou indicação de “canais” alternativos descompromissados da “obrigação”, seja partidária e/ou ideológica.
Sei, também, impropiedade, acaso não impossibilade de as produções de indivíduos independentes obtenham prestígio público porque é sabido haver pouco ou nenhuma boa-vontade perante à natural parceria urbana
(civilizada), que impõe ao brasileiro a cultuar (louvar), prefencialmente, gente distante de si, ‘juizes de fora’.
João S. Souza

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