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___________ Í D O L O S _____________

A propósito, vídeos que avivam memórias com imagens de Airton Sena (em cena) e, também, outras mostras de figuras, sugiro leitura de “Crepúsculo dos Ídolos” de Friederich Nietzsche (falecido em 1900), acaso não se queira ler tópico do livro Aversão Comentada, 2001 — acesso a ambos, através de “sebos”, inclusive eletrônicos, custo irrisório — retrata a idolatria quase alienígena, a qual eu referi na juventude que inexistiria a partir de avanços científicos e tecnológicos disponíveis à humanidade, porém, cometi ledo engano, porque não sabia da força-superior-progressiva da alienação à tolice, impostora aceita e prestigiada por essa desatina maioria, quanto a gênero, número e grau, sob todos aspectos.
João S. Souza

IMPOTÊNCIA NACIONAL

Intitulado Brasil — Aroeira, Mogno, Jacarandá — seria qualquer outro arbusto seria homenageado como título do reduto-tupiniquim, pais que eleva à celebridade figuras participantes de reality-show e jogador-de-bola, enquanto impõe anonimato à banda formada, principalmente, por cientista, pesquisador, escritor, professor. O nacionalismo aloprado, esparramado por todos lados, confunde, eficazmente, a população:
“… entre os brasileiros que irão lutar” (retórica-televisiva – Jornal da Band – 20:18h – 11/02/2017). Acaso não alienados à fórmula-imitação-inconsciente, ou seja, não praticassem repetições fora de contexto por maus-hábitos de expressão, como chavões a reboque do comodismo-impensado, os mensageiros de tv e rádio, salvo raras exceções, protagonistas retóricas diárias, diriam “… os brasileiros lutarão…”.
Leniência frente a absurdos é prática regular, e a maioria do povo acostumada à aceitação-impensada, consequentemente transformada, individualmente, pessoa em agente multiplicadora da desinformação, com isso, o procedimento afeta, praticamente, indivíduos de A a Z, dentre os quais me incluo, infelizmente, no rol das vítimas do sistema.

APARENTE FALSIDADE

Início do ano 2017, no estado capixaba há, convenientemente, falsa impressão de impedimentos da saída da tropa policial protagonizados por alguns dos seus familiares postados nos portões dos quartéis, enquanto, em Minas, por membros-corporativos da classe militar anunciou-se início de greve, ao que parece, sem o subterfúgio de imputação a terceiros culpa da provável paralisação no território mineiro.
A proliferação de espécie que defende, quase sempre, interesse do próprio CORPO, isto, presente no âmbito público e noutros quadros privados, embora, quanto à questão desídia-operacional, acaso imposta legal ou ilegalmente por grupo de associação ou sindicato, resultar-se-á demissões de participantes de movimentos reivindicatórios.
Há quem acredita na desorganização e balburdia como meio de transformação a produzir melhoria, além de desconhecer regras (leis) que seriam condução, indiscriminadamente, à obediência à ordem ou normalidade.
“O falso é tão próximo do verdadeiro que mesmo sábio padece de dúvida frente a ambos”.
João S. Souza

IMPREGNAÇÃO PATENTE

Impõe-se má FALA como hábito. O livro crônico Antídoto Temporão, de 2010, aborda o tema com exposição de situações fáticas extraídas das centenas de anotações.
Há algum tempo, aproximadamente duas décadas, observo “dissertação” produzida a partir de emissoras de rádio e televisão.
Protagonistas de produção midiática alcançam e contaminam, indiscriminadamente, seguidores-ouvintes, além da anuência de interlocutores (entrevistados) em tempo real tupiniquim. Ignorância funcional à parte, prevalece o descaso com o dever de ofício, que difunde formato estonteante, massificador, que institui ERRO em lugar de ACERTO.
A “moda” atual é “acabou” daqui e acolá, não importa se referente à MORTE ou a NASCIMENTO, tal qual a utilização indevida do “vai” aqui, “vai” pra lá, “vai” pra cá, “entrar dento” disso e “sair fora” daquilo. Indivíduos (comandados e patrões) desnorteiam a população e destituem a Escola com supressão do conhecimento. O desdém e deboche da Inteligência têm preço e peso de ouro, ou seja, “mercadoria” deteriorada, equipara-se a produto de açougue imprestável ao consumo, pois, nocivo à saúde, embora, no que tange à questão do produto mídia eletrônica, prevalece a complacência do Estado, que, benevolentemente, alimenta empreendimentos do gênero, pois, alguns bilhões monetários sacados do erário, sem qualquer cerimônia, são pagos anualmente a título de propaganda de governos (municipal, estadual e federal) travestida de anúncios institucionais. Prática medíocre, escancarada aos nossos olhos e, principalmente, introduzida aos ouvidos de todos com os privilégios naturais da visão e da audição. Grave transgressão a constituição Federal (artigo 37), além da ofensa aos elementares princípios éticos e morais necessários à URBANIDADE e à HARMONIA para o desejável convívio social.
João S. Souza

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