Cenas brutais extremas, não fictícias (são reais) produzidas, exibidas e assistidas naturalmente em forma de espetáculo vivo a causar êxtase nos assistentes, acaso não os sejam próprios protagonistas espetaculares, como espelha o vídeo estrelado por humano e dois ferozes cães “adestrados”, objetivamente, para ataque ou “revanche”, indiscriminadamente, a circular na REDE. 

Estado (poder público), desde sua origem (há mais de dois milênios), é protótipo ou exemplar perfeito do uso desproporcional de força a partir de seus aparatos, especialmente armamentos destinados às letalidade (supressão da vida) com a garantia da lei — feitura sob medida e interesse próprios ao infalível controle popular — a garantir inquestionável superioridade logística e material (financeiro e econômico) em relação a governados, independente de análise comportamental coletivo ou individual, sequer há justa delimitação nas ordenações indiscriminadas à FAMÍLIA, embora, o mesmo ordenador-oficial não oferece amparo à desprezada parcela dos necessitados de quase tudo, inclusive direcionamento à escola e, consequentemente, a mercê da carência literal, ou seja, distanciados léguas de miseráveis independentes, estes, espremidos entre a pobreza e os privilegiados, grupo no qual nos situamos.
João S. Souza